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Você sabe o que é empreendedorismo digital?

A popularização do acesso à internet, o desejo de autonomia e o sonho de trabalhar com o que se ama fizeram um modelo particular de empreendedorismo se destacar ao longo dos últimos anos. Estamos falando do empreendedorismo digital. Mas você sabe exatamente o que é isso ou como se tornar um empreendedor digital?

Para começar, o conceito de empreendedorismo digital é simples. Trata-se de empreender, ou seja, começar um negócio que funcione de modo online, sem a necessidade de que haja um espaço físico. Isso quer dizer que as lojas virtuais, cursos online, ebooks, canais do Youtube, criação de aplicativos, softwares e soluções tecnológicas em geral, tudo isso são exemplos de empreendimentos digitais.

O empreendedorismo digital não é uma novidade. Ele surgiu junto com a internet, na década de 1970. Mas foi com o avanço da tecnologia que ele se popularizou. Afinal, é preciso levar em consideração que mais da metade da população mundial está conectada à internet (IstoÉ Dinheiro (2021)) e que mais de 50% da população mundial usa redes sociais ativamente (Digital 2020 July Global Statshot). Então não é de se estranhar o crescimento desse modelo de negócios ao longo dos últimos anos.

As vantagens do empreendedorismo digital

Um dos principais fatores que levam muitas pessoas – principalmente os jovens – a empreenderem digitalmente é o custo. Abrir um negócio 100% online requer um capital inicial de investimento menor do que abrir uma empresa offline. Porém, o planejamento de marca e a análise de mercado são imprescindíveis em ambos os modelos de negócios. Afinal, não existe fórmula mágica para ganhar dinheiro com a internet. É preciso muito estudo, esforço e dedicação como em qualquer negócio. Também é preciso oferecer um serviço de qualidade, a fim de manter sua cartela de clientes e fazer sua empresa crescer.

Outra vantagem do empreendedorismo digital é a gestão de tempo e qualidade de vida. Uma vez que o negócio funciona online, você pode trabalhar basicamente de qualquer local que tenha uma boa conexão disponível. Isso significa flexibilidade de espaço de trabalho e horário. Porém, requer muito mais comprometimento. Isso porque quem tende a procrastinar as coisas pode se ver perdido em meio a tantas tarefas acumuladas e atrasadas. Portanto, a organização é fundamental.

Como empreender digitalmente

Antes de começar qualquer negócio online, primeiro pense um pouco sobre o que você gosta de fazer. Afinal, você vai tocar uma empresa, então tem que ser algo com o que você se identifique. Liste suas habilidades, veja aquilo no que você mais se destaca, sobre o que você tem um maior nível de conhecimento.

Depois que você descobrir o que você faz de melhor, avalie o mercado. Descubra quantas pessoas falam ou fazem o mesmo que você, o nível delas e o quanto o mercado ainda está disposto a absorver esse tipo de produto ou serviço. Não esqueça de acompanhar as tendências para o segmento que você escolheu. Quanto mais você se antecipar e oferecer uma novidade, maiores as chances de se destacar. Por fim, não tente abraçar o mundo. O mercado digital é imenso e podemos querer fazer tudo para não perder nenhuma oportunidade. Mas tenha em mente que é melhor oferecer qualidade do que quantidade.

Após essa avaliação, basta definir o nicho no qual quer atuar e que tipo de produto e serviço quer oferecer. Depois, basta colocar a mão na massa. Estude, pesquise. Entenda pelo menos o básico de finanças e de gestão de empresas, afinal, você também terá que ser o responsável por essa parte. Mantenha tudo organizado e utilize ferramentas a seu favor. Hoje em dia existem vários aplicativos gratuitos que são de grande ajuda para quem está começando.

O empreendedorismo digital não é uma chave mágica para todos os problemas, mas pode ser o primeiro passo para alcançar a sua sonhada independência financeira e autonomia. Então quem sabe 2022 seja o ano em que o seu negócio sai do papel e vai para a internet?

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4 apps que facilitam a rotina dos empreendedores

Sabemos que no mundo do empreendedorismo, produtividade é a palavra de ordem. Afinal, é preciso estar sempre em busca de bons resultados. Mas nem sempre é fácil gerenciar tantas coisas, principalmente aqueles que estão entrando nesse universo agora. Entretanto, nessa hora a tecnologia pode ser uma ajuda e tanto. Principalmente através de aplicativos e ferramentas online que são uma verdadeira mão na roda na hora de alinhar produtividade com gerenciamento. Então hoje trouxemos quatro dicas de apps que vão ser de grande ajuda na rotina dos empreendedores. Confere só:

Trello

O lema dessa ferramenta é, literalmente, “Trabalhar com mais colaboração e ter mais produtividade”. Ou seja, ela foi pensada para ajudar suas equipes a trabalharem de forma colaborativa, com foco na produtividade. Com o Trello, cada tarefa é dividida em quadros. Nesses quadros, você poderá criar colunas de acordo com o status da tarefa, como “em andamento”, “iniciando”, ou “concluída”. E em cada coluna você podrá inserir cards com as diferentes etapas da tarefa, assinalar responsáveis, criar checklists, descrições, adicionar imagens, notas, prazos de entrega e ainda compartilhar tudo com sua equipe. Tudo de forma visual, como se fosse um fluxograma. O Trello é gratuito para grupos de até 10 pessoas. Acima disso, há planos pagos para empresas.

DocuSign

Quem nunca se virou em mil na hora de assinar documentos? Principalmente aqueles recebidos ppor email. Pois bem, hoje em dia não é preciso mais imprimir os documentos, assiná-los, escaneá-los e, por fim, enviar tudo assinado de volta. Para isso existe o DocuSign. Esse programa permite que você assine ou rubrique documentos digitalmente. Para usar é bem simples: basta abrir um documento no app e escolher em que espaço da página quer colocar sua assinatura. Em tempos de trabalho remoto e negociações entre diferentes cidades ou até mesmo países, poder assinar documentos digitalmente é uma grande economia de tempo e papel.

Apps do método Pomodoro

Há algum tempo falamos aqui sobre o Método Pomodoro de produtividade. Criado na Itália, esse método é bastante eficaz quando queremos focar no trabalho e evitar a procrastinação. Pois bem, existem vários aplicativos focados no método, que também vieram facilitar – e muito! – a rotina dos empreendedores. Isso porque ele ajuda você a gerenciar seu tempo entre produção e descanso de forma muito mais efetiva. E o melhor: muitos deles são gratuitos!

MailChimp

Por mais que muita gente duvide, o e-mail marketing ainda é uma das mais importantes ferramentas de marketing digital. Por isso, gerenciar o envio de e-mails bem como sua base de contatos é essencial na hora de tornar sua comunicação mais efetiva. Então, o ideal é contar com ferramentas que auxiliem a rotina dos empreendedores também nesse momento. E o MailChimp é ideal para quem tem uma boa base de clientes, mas não grande o suficiente para contratar plataformas mais poderosas – e mais caras. Com ele você não apenas agenda e cria disparos de e-mail, como também consegue fazer listas de segmentação de leads, administrar sua base de clientes, criar um calendário de envios e muito mais. E o melhor é que parte desses recursos são gratuitos e existem vários tutoriais no Youtube sobre como utilizá-lo!

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Procrastinação no trabalho: o que é e como evitar!

São 8:30 da manhã e você está começando sua jornada de trabalho. Você abre o e-mail e recebe a notícia de que precisa fazer um relatório importante para entregar no final do dia. Então, você começa a preparar o material. Mas primeiro uma conferida rápida nas redes sociais, porque ninguém é de ferro, certo? Você decide retomar o relatório, mas antes, precisa contar para o seu colega de escritório a última que o seu cachorro aprontou. O relatório? Sim, voltamos a ele. Mas o telefone toca, e você atende. Daí chega a hora do almoço, mais uma olhada nas redes sociais, aquela sensação de que o relatório pode esperar mais um pouco, um outro e-mail, um cafezinho para dar ânimo, uma outra coisa e quando você se dá conta, já está em cima da hora de entregar o seu trabalho. Já aconteceu algo assim com você? Isso pode ser procrastinação!

A palavra é grande e complicada, mas quer dizer algo bem simples. Procrastinação é o famoso “daqui a pouco eu faço”. São aquelas coisas que a gente vai deixando para fazer depois porque parecem não ser tão urgentes, ou então porque parece que estamos sempre cheios de trabalho ou simplesmente não estamos com muita vontade de fazer, mesmo elas sendo necessárias. Vale ressaltar que nem sempre o procrastinador tem consciência de que está fazendo isso. Às vezes, ele acha que está fazendo tudo e não se dá conta de que não está fazendo basicamente nada. Inclusive, a procrastinação pode vir acompanhada de sintomas como cansaço mental, estresse ou desânimo.

Procrastinação é natural

O ato de deixar alguma coisa para fazer depois é natural no ser humano, e não é sinônimo de preguiça ou de falta de profissionalismo. Acontece que a nossa mente não é uma máquina, e às vezes precisa de descanso. Porém, quando a procrastinação começa a afetar o seu trabalho, aí sim é hora de ficar atento para algo mais grave.

É importante tentar descobrir de onde vem esse sentimento de “deixar para depois”. Você está recebendo demandas em excesso, há muita distração ao seu redor ou você simplesmente não está conseguindo gerenciar o seu tempo? Diante dessas perguntas e a depender das respostas, existem algumas atitudes que podem facilitar muito o seu dia a dia e evitar a procrastinação, aumentando a sua produtividade – e mesmo a da sua equipe. São elas:

Defina as atividades a serem feitas no dia

Você começa seu dia de trabalho com uma lista de tarefas para fazer bem definida ou vai fazendo conforme se lembra? Essa falta de organização das atividades é um dos principais fatores que levam à procrastinação. Isso porque já começa o trabalho sem uma visão bem definida do que deve ser feito ao longo do dia.

Uma boa dica é, ao final de cada jornada de trabalho, você anotar o que ficou pendente e criar uma listinha de tarefas para fazer no dia seguinte. Assim, quando você começar um novo dia, já vai saber o que precisa ser feito. E se novas demandas surgirem nesse meio tempo, não esqueça de anotá-las na sua lista de tarefas também. Nada de confiar só na memória!

Use o método Pomodoro

Criado por Francesco Cirillo, na Itália, o método Pomodoro ainda é campeão quando falamos em produtividade. Isso porque ele consiste em determinar um período de tempo em que você vai se dedicar às suas atividades sem nenhuma distração, alternando-o com intervalos para descanso. Inclusive, a gente já falou sobre esse método aqui e ensinou a aplicá-lo no seu dia a dia. Ele serve tanto para gerenciar tempo de estudos, de trabalho e até mesmo os afazeres domésticos. Simples e eficiente, o método Pomodoro não requer nenhum grande investimento, somente um timer e a vontade de se manter focado por um período e descansar em outro.

Evite distrações

Atualmente, carregamos na palma da mão um dos maiores responsáveis pelos nossos estresses do dia a dia. Sim, o nosso amigo smartphone é ao mesmo tempo aliado e vilão. Afinal, ele nos ajuda muito a resolver várias situações do dia a dia, mas suas notificações são verdadeiros gatilhos de ansiedade.

Vamos combinar que é difícil se manter focado no trabalho após sentir que chegou uma nova notificação, não é mesmo? Então, procure desligar as notificações enquanto estiver no horário de trabalho. Ou, pelo menos no período de foco do método Pomodoro. Assim você consegue ser mais produtivo e ainda diminui a carga de estresse e ansiedade que as notificações trazem para sua mente.

Seja realista com tempo

Não adianta achar que você vai conseguir resolver três meses de atividades acumuladas em apenas dois dias. Você precisa ser realista com o seu gerenciamento de tempo e com os prazos que você dá a si mesmo e aos outros para execução das tarefas. É necessário, sim, estabelecer prazos para o cumprimento das atividades, mas é igualmente importante que esses prazos sejam realistas.

Estipular prazos ajuda ainda a saber como anda a procrastinação no seu trabalho. É fácil afirmar que, se uma tarefa que poderia facilmente ser realizada em 2 horas levou o dia inteiro para ser feita, é porque houve um excesso de procrastinação. Mas também é preciso avaliar se realmente esse trabalho podia ser feito no prazo que foi estipulado ou não.

Dizer que uma equipe está procrastinando ou afirmar que determinado funcionário é preguiçoso deve ser evitado a todo custo. Isso porque o ritmo de trabalho de cada pessoa é diferente e o importante é que as atividades sejam cumpridas no final. Mas se você acha que a sua produtividade está caindo e que a procrastinação pode ter a ver com isso talvez seja hora de rever as demandas, a avaliação dos prazos e, claro, manter uma conversa honesta com sua equipe. Afinal, todos merecem a pausa para o cafezinho, não é mesmo?

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5 dicas para estreitar o relacionamento com o cliente através do WhatsApp

O Whatsapp se tornou uma ferramenta tão básica em nosso dia a dia que fica até difícil lembrar como era a vida antes dele, não é mesmo? O fato é que se o aplicativo de mensagens já era popular, com a pandemia ele cresceu ainda mais, principalmente no setor de negócios. Estima-se que houve um aumento de 90,5% do uso do app como um canal de suporte das empresas com seus clientes. Ou seja, o Whatsapp continua sendo um poderoso aliado no relacionamento com o cliente.

Por outro lado, ele não deve ser utilizado de qualquer jeito nesse processo de relacionamento com o cliente. Isso porque uma estratégia mal feita pode resultar em clientes se sentindo incomodados ou até mesmo invadidos pelo excesso de mensagens ou mensagens inapropriadas. Portanto, confira cinco dicas simples para usar o Whatsapp como ferramenta para se tornar mais próximo do seu cliente:

1 – Use o Whatsapp Business ou WhatsApp Business API

Pode parecer uma dica boba, mas acreditem: ainda tem empresas que utilizam seus números pessoais ou a versão regular do aplicativo para atendimento ao cliente. Desde 2018 existe o WhatsApp Business, um aplicativo gratuito feito exatamente para micro e pequenas empresas. Ele traz várias funcionalidades exclusivas, como respostas automáticas, capacidade de inserção de catálogos de preços e mais.

Já o WhatsApp Business API foi lançado pouco depois e é uma solução mais profissional e, portanto, pago. Ele cria uma conta comercial capaz de se integrar a outras plataformas, criar chatbots, além, claro, de ter relatórios mais detalhados de desempenho.

2 – Utilize a linguagem do seu público

Nas suas comunicações, ações de marketing e redes sociais você tem uma linguagem definida a partir da persona e do seu público-alvo, certo? Pois bem, na comunicação via Whatsapp o tom a ser mantido deve ser o mesmo. Nada de manter um discurso muito formal e distante,para não soar artificial e nem afastar o cliente. Por outro lado, cuidado com o excesso de coloquialidade. Manter uma linguagem próxima é eficiente, pois faz o cliente se sentir acolhido, mas sem excessos.

Dito isto, explore todos os recursos que a ferramenta oferece! Além dos emojis, use gifs, figurinhas, áudios, vídeos, fotos e tudo o que o Whatsapp oferece! Mas sempre sem perder o bom senso de vista. Enquanto fotos e vídeos mostram melhor o seu produto, figurinhas e gifs aproximam sua marca do seu cliente, criando um sentimento de identificação e humanização. Essa é a base do atendimento personalizado.

3 – Mantenha um horário de atendimento definido

Manter um relacionamento com o cliente através do Whatsapp pode dar uma falsa sensação de precisar estar disponível o tempo todo, 24h por dia. Mas não é bem assim. Defina horários de atendimento e deixe claro no perfil quais são eles. E também nunca envie mensagens fora desse horário nem aos finais de semana, principalmente quando não se trata de responder alguma dúvida e, sim, enviar algum alerta ou promoção.

4 – Seja ágil nas respostas

Uma vez que você resolveu disponibilizar um canal de relacionamento com o cliente pelo WhatsApp, nada de levar horas para respondê-lo. Ninguém gosta de ficar esperando. Portanto, esteja sempre atento para responder às mensagens da forma mais breve possível. O mesmo se for uma equipe de vendas responsável por atender as demandas que chegam pelo aplicativo. A regra é: quanto mais ágil, melhor.

5 – Evite mensagens excessivas

Você tem que ser ágil nas respostas, usar recursos como fotos, áudios e figurinhas e manter uma linguagem próxima à do seu público, certo? Mas também é preciso ficar atento ao número de mensagens. Enviar alertas e promoções aos seus clientes pelo WhatsApp é uma estratégica que deve ser posta em prática, mas nada de passar o dia inteiro disparando mensagens. A prática – conhecida como Spam – pode ser considerada invasiva e gerar um efeito contrário.

Cuidado para não exagerar na dose e acabar causando raiva em vez de identificação. Outro fator importante é só mandar mensagens a clientes que deixaram expressamente claras sua vontade de receber mensagens e comunicações através deste canal. Ou seja, nada de comprar listas de transmissão e enviar suas ofertas a clientes que nunca sequer interagiram com sua marca. Isso pode ser mal visto e gerar um sentimento negativo em relação à sua empresa.

Lembre-se que o Whatsapp é uma ferramenta de contato bem íntima. Sua marca fala diretamente com a pessoa por trás daquele número. Com isto em mente, aproveite todos os benefícios que o Whatsapp pode oferecer no relacionamento com o cliente e boas vendas!

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Open Banking: o que é e o que muda com sua chegada?

Quem é atento ao mercado financeiro ou tem uma relação próxima com seu banco certamente já deve ter ouvido falar em open banking. E, assim como o Pix, a novidade vem causando muitas dúvidas em clientes – sejam eles físicos ou jurídicos. Afinal, o que é open banking e o que isso muda na sua relação com o banco? E é justamente isso que viemos ajudar você a entender!

Para começar, o open banking faz parte do projeto do Banco Central (BC) de incentivo à competitividade no Sistema Financeiro Nacional (SFN). Segundo o próprio site do BC, trata-se da “possibilidade de clientes de produtos e serviços financeiros permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central e a movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco, de forma segura, ágil e conveniente”.

Ou seja, até agora, cada instituição bancária não tinha conhecimento sobre os dados e movimentações que seus clientes poderiam ter em outras instituições bancárias. Por exemplo, digamos que uma pessoa tenha conta em dois bancos diferentes: Bradesco e Banco do Brasil. As duas instituições não “enxergam”, por assim dizer, o que o cliente que elas têm em comum faz em cada agência. Assim, fica difícil para elas oferecerem melhores taxas e serviços a fim de “fidelizar” esse cliente. E o cliente, por sua vez, encontra maior dificuldade em negociar as mesmas taxas e serviços visto que não tem como provar a um banco as condições oferecidas pela instituição concorrente.

Então, na prática, o open banking vai permitir o compartilhamento de dados e informações entre diferentes instituições financeiras: bancos, cartões de crédito, agências de pagamento e afins. E tudo isso através de uma série de tecnologias que vai permitir a integração entre os sistemas delas.

No open banking o consentimento é fundamental

Assim como o Pix não é um sistema de transferência e pagamento obrigatório, o open banking também não será. Ou seja, nenhuma instituição bancária poderá compartilhar os dados de seus clientes se estes assim não o desejarem. Isso porque a base de toda essa troca é o consentimento.

Sendo assim, para que haja essa troca de informações é preciso, antes de tudo, que o cliente permita o compartilhamento de dados. Mas é preciso ficar atento: em nenhum momento nenhuma instituição financeira vai compartilhar senhas ou entrar em contato pedindo suas senhas ou que você instale qualquer tipo de aplicativo a fim de liberar a troca. Esse consentimento, essa permissão será dada diretamente através do aplicativo do seu banco, que você já usa normalmente, ou diretamente na instituição bancária. Nunca por telefone ou aplicativos de mensagens como Whatsapp.

Aqui no Brasil, os dados a serem compartilhados devem ser os mesmos utilizados na hora de abrir uma conta. Ou seja, serão os dados pessoais (nome, CPF/CNPJ, telefone, endereço, etc); dados transacionais (informações sobre renda, faturamento no caso de empresas, perfil de consumo, capacidade de compra, conta corrente, entre outros). Também está previsto o compartilhamento dos dados sobre produtos e serviços que o cliente usa (informações sobre empréstimos pessoais, financiamentos, etc). Mas sempre com o consentimento do usuário.

Benefícios do compartilhamento

O open banking não existe somente no Brasil. Países como o Reino Unido já utilizam o compartilhamento de dados entre instituições há algum tempo e tem dado certo. A ideia é que, com posse desses dados, as instituições possam oferecer melhores taxas e conveniências, oferecendo produtos mais customizados. Dessa forma, o consumidor se beneficia com tarifas mais baixas, condições mais vantajosas e melhores serviços.

Outra vantagem é a unificação das informações, simplificando o acesso. Um exemplo dado pelo próprio BC é o de quem tem uma conta em um banco,mas realizou um empréstimo em outro. Com o open banking, será possível ver tanto as informações da conta quanto do empréstimo em um só local.

Então, para o consumidor, o que muda é que ele terá um banco mais “personalizado”. Ele poderá pegar empréstimo, abrir contas ou fazer cartões de crédito onde achar mais interessante ao mesmo tempo e controlar tudo de um só local, com menos burocracia. Já para as instituições muda a forma como ele enxerga o cliente. Elas terão que brigar entre si pela atenção do consumidor. Dessa forma, o foco será em oferecer a melhor experiência ao usuário.

Mas tudo isso ainda é muito novo no Brasil e mesmo os especialistas financeiros ainda não estão certos de como o open banking vai se desenvolver no Brasil. Novos produtos financeiros podem surgir ou apenas a burocracia pode diminuir. Tudo vai depender de como o mercado vai reagir e se adaptar ao compartilhamento de informações.

O Banco Central fez um vídeo no qual explica um pouco mais sobre o open banking. Dá só uma olhada:

Você também pode acompanhar o site oficial do BC para entender as próximas etapas de implantação do open banking e seu funcionamento.

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Glossário das Startups

Com o crescimento do empreendedorismo uma nova modalidade de empreendimento tem se destacado: as Startups. Mas você sabe bem o que é uma Startup? E um Investidor Anjo? Um unicórnio? Stakeholders, Elevator Pitch, MVP… Os termos ligados ao universo das Startups são muitos e às vezes acabam confundindo a gente. Então, trouxemos para vocês um pequeno glossário das Startups, com os principais termos  ligados a esse tipo de empreendimento. 

Mas, antes de começar, vamos explicar exatamente o que é uma Startup. De acordo com o SEBRAE, uma Startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza. Ou seja, são empreendimentos nos seus estágios mais iniciais que precisam de apoio, investimento, e suporte para descobrir o real potencial daquela empresa ou daquela ideia.

Entretanto, ao contrário do que se pensa, as Startups não estão ligadas, necessariamente, a projetos digitais. Isso porque muitas Startups são da área de tecnologia apenas por ser mais simples e barato buscar criar uma empresa de software do que de agronegócio por exemplo. Mas qualquer grupo que tenha que desenvolver um novo projeto pode ser uma Startup, desde que se comprove ser um negócio repetível e escalável.

Então agora que você já entendeu o que é uma Startup, vamos ao glossário com os principais termos do mundo das Startups:

Aceleradora

Dentro do universo das Startups, a aceleradora é uma peça muito importante. É uma organização que fornece condições para desenvolver os projetos. Porém, isso não quer dizer, necessariamente, que ela vai entrar com investimento no projeto. Isso porque, às vezes, a contribuição de uma aceleradora está mais ligada à mentoria, treinamentos, e acompanhamentos. Mas, em alguns casos, elas também entram com investimentos no projeto.

Aporte

Aporte diz respeito ao investimento, seja financeiro pessoal ou intelectual, concedido ao projeto. Os aportes de capital, ou seja, os investimentos em dinheiro, são feitos com a ideia de ajudar no crescimento da empresa, no desenvolvimento do negócio e na expansão do projeto.

Bootstrapping

Bootstrapping é quando iniciamos uma Startup com recursos próprios, sem aporte financeiro de terceiros. Eventualmente, é quando ela está em seus estágios iniciais e os únicos recursos utilizados para sua implementação são as de seus próprios idealizadores.

Break even

Outro termo ligado às finanças de uma Startup. De forma simples, ele se refere a quando os custos totais e a receita total de um negócio se equilibram. Ou seja, é quando a Startup finalmente começa a se pagar exclusivamente através do que produz. Esse momento também pode representar uma mudança em que a ideia enfim passa a oferecer algum lucro.

Burn Rate

O termo também é conhecido como “Fluxo de caixa negativo”. Ele representa o tempo que uma Startup consegue sobreviver sem que obtenha lucro efetivo em sua atividade.

Crowdfunding

Esse é um termo bem popular dentro do glossário das Startups. Isso porque remete a um dos principais tipos de financiamento buscados pelos projetos. Também tem o nome de “Financiamento Coletivo”. Ele permite que várias pessoas invistam quantias em uma determinada Startup ou projeto. Isso em troca de facilidades ou do próprio produto após lançado.

Elevator Pitch

Imagine que você encontre o investidor ideal para seu projeto em um elevador. O que você vai dizer? Com base nisso nasceu o conceito do Elevator Pitch. Trata-se de uma comunicação rápida e concisa sobre sua Startup. Ela deve se dar em cerca de 30 segundos e tratar sobre os pontos mais relevantes do projeto.

Growth Hacking

Growth hacking é uma metodologia de crescimento de negócios desenhada por Sean Ellis. Em linhas gerais, envolve otimizar resultados para  adquirir o máximo de usuários/clientes gastando o mínimo possível. 

Investidor Anjo

É aquela pessoa que decide financiar, com seus próprios recursos, o desenvolvimento de uma Startup. Costuma ter experiência como investidor, e ajudará o projeto não só com o dinheiro, mas também com mentoria e até mesmo o networking inicial. Muitas vezes é o apoio do investidor anjo que vai sedimentar aportes futuros. 

KPI

A sigla vem do inglês key performance indicator. Trata-se de um termo para designar os índices de performance de um projeto ou processo dentro da Startup. Por exemplo: para um site, um dos KPIs por ser a quantidade de acessos ele recebe por dia. 

Lean Startup

Trata-se de um modelo de negócio que ficou famoso após ser trabalhado por Eric Ries no livro que se chama, justamente, Lean Startup. Lean pode ser traduzido como “enxuto”. Então, essa metodologia foca na rapidez e simplicidade, com base na eliminação de desperdícios na operação de uma Startup.

MVP – Minimum Viable Product.

MVP, (Minimum Viable Product ou Produto Mínimo Viável, em português), é uma versão mais simples de um produto ou serviço oferecido por uma Startup. É uma espécie de protótipo, a primeira versão de algo que se quer lançar para o mercado. O MVP é apresentado a um determinado público para validar a solução e aderência. Aqui, a ideia é descobrir como aquele produto vai se comportar, como o mercado vai recebê-lo, o que deve ser aprimorado e o que deve ser descartado.

ROI

ROI uma sigla que quer dizer Return on Investments (ou Retorno sobre Investimentos, em português). Trata-se do percentual de ganho gerado em relação ao valor investido em um projeto, negócio ou campanha de marketing. Em resumo, é o valor que um investidor ganha de volta como porcentagem da aplicação feita.

Stakeholder

Mais uma expressão em inglês do glossário das Startups que se refere a algo simples: os envolvidos no projeto. Stakeholders refere-se às partes interessadas em um projeto ou negócio bem como aquelas diretamente afetadas por elas. São eles quem devem ser levados em consideração na hora de tomar decisões.

Unicórnio

Calma que, no mundo das Startups, Unicórnio não é simplesmente o mítico animal de chifre na testa. Trata-se de uma Startup avaliada em, pelo menos, US$ 1 bilhão. A investidora Aileen Lee é a criadora do termo, ao brincar com a ideia de que uma Startup tão valiosa assim seria tão rara quanto um Unicórnio.

Valuation

Quanto vale seu projeto? É justamente essa a pergunta que o Valuation busca responder. Então, para encontrar essa definição de valor, realizamos análises quantitativas como situação financeira, mercado, perspectiva de crescimento. Além disso, também se analisa o cenário e a perspectiva de crescimento do negócio.

Quantos termos para um simples glossário das Startups, não é mesmo? Mas não se deixe assustar pela grande quantidade e muito menos pelos nomes em inglês! Com organização, planejamento e esforço sua ideia pode acabar saindo do papel! E quem sabe seu MVP não receba um aporte financeiro e sua ideia se transforme em um Unicórnio?

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5 mitos do empreendedorismo

Será que existe “sangue de empreendedor”? Todo empreendedor é rico? Vou dar adeus ao meu chefe para sempre? E todo dono de negócio está sempre feliz e sorridente? Quem nunca se perguntou coisas como essas quando o assunto era empreender, não é mesmo? Afinal, hoje em dia essa parece ser a melhor saída para qualquer tipo de problema. Mas para cada empresa de sucesso, existem várias outras tentativas não tão bem sucedidas assim. Por isso, hoje trouxemos alguns mitos do empreendedorismo que vão esclarecer algumas ideias que muitas pessoas têm sobre largar tudo e empreender.

1 – É preciso ser jovem para empreender

Uma ideia muito disseminada é a de que apenas jovens podem ser empreendedores, mas a coisa não funciona bem assim. Mais do que idade, o que importa realmente é ter uma mente empreendedora, vontade de abrir um negócio e, claro, dedicação. Na verdade, o mercado encara a experiência como um fator positivo para quem quer começar a própria empresa.

2 – Empreendedores trabalham todo dia, o dia todo

Todo mundo já ouviu a frase “trabalhe enquanto eles dormem para atingir o sucesso”. A verdade é que esse tipo de pensamento acaba gerando mais ansiedade do que resultados. Isso porque tirar um tempo para cuidar de si, para estar com a família ou com os amigos e também para não fazer nada é importante. Mais do que relaxar, esses momentos são responsáveis por manter a saúde mental do empreendedor, interferindo, inclusive, na produtividade. E aqui entre nós: quem nunca teve uma boa ideia em um momento de lazer?

3 – Empreendedorismo é algo que passa de pai para filho

Definitivamente o chamado “sangue de empreendedor” ou “veia empreendedora” não existe. Segundo dados da JSA Advising, empresa que presta consultoria para empresas, em relação às organizações familiares por geração nos Estados Unidos:

  • 30% das empresas sobreviveram até a segunda geração;
  • 12% sobreviveram até a terceira geração;
  • Apenas 3% das organizações sobreviveram até a quarta geração.

Ou seja, ser filho ou neto de empreendedores não é, necessariamente, sinônimo de sucesso. Assim como não ter nenhum empreendedor da família é sinal de fracasso. Que tal ser o primeiro a tentar?

4 – O melhor de empreender é dar adeus ao chefe

Um dos principais motivos que levam as pessoas a empreenderem é a insatisfação com o trabalho. A vontade de dar adeus ao chefe é grande em muita gente, mas se engana quem acha que o dono da empresa não dá satisfação a ninguém. Há toda uma cadeia envolvida: sócios, investidores, parceiros… E além deles, os clientes também ditam as regras do negócio.

5 – Todo empreendedor é rico e feliz

Essa é uma ideia errada que muita gente tem de empreendedores. Claro que o retorno financeiro é o objetivo de quem decide abrir um negócio, mas nem sempre ele vem rápido e em grandes quantias como muitos imaginam. É preciso trabalhar muito a fim de garantir que sua empresa se estabilize e comece a gerar bons lucros. E é aqui que também cai por terra a ideia do empreendedor feliz e sorridente o tempo todo. Afinal, ele também tem preocupações como contas a pagar, prazos e metas a cumprir e afins. Sorrir e ser otimista é crucial no caminho para o sucesso, mas não podemos fugir à realidade: empreender requer bastante dedicação!

Como deu para notar, os mitos do empreendedorismo não são poucos e continuam sendo propagados como verdades por aí. Empreender não exige juventude, não é genético e nem coisa de gente rica. O importante é ter uma boa ideia – o que também não significa reinventar a roda. Um novo olhar sobre antigas questões pode virar um nicho de mercado e trazer grandes retornos, por exemplo! Então, tenha em mente seus objetivos, não deixe a pesquisa de mercado de lado e mãos à obra! Afinal, se tem algo relacionado ao empreendedorismo que não é mito é que é preciso trabalhar e se dedicar!

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4 tendências de decoração corporativa para sua empresa ou escritório

Estamos chegando na metade de 2021, mas a sensação de que ainda estamos presos em 2020 acaba sendo forte para algumas pessoas. Então, se você também quer virar de vez a página do ano que passou ou simplesmente dar um up no visual do seu escritório, que tal renovar a decoração? Desde simplesmente mudar um pouco as coisas de lugar ou então dar uma nova cara às paredes, ou até fazer uma reforma completa, mudar um pouco o ambiente do escritório com certeza também vai mudar o astral de toda sua equipe de trabalho. E para ajudar nesse processo, trouxemos para você quatro tendências em decoração corporativa que com certeza vão deixar a sua empresa ou o seu escritório com a outra cara.

Na decoração corporativa, a natureza nunca é demais!

Utilizar plantas na decoração sempre foi tendência. Mas não estamos falando aqui de apenas ter um vasinho de cactus em cima da mesa ou um vaso grande com uma Espada de São Jorge no cantinho da sala. Aqui, a ideia é trazer cores e elementos naturais que trazem a sensação de proximidade com a natureza para dentro do ambiente do trabalho. Então abuse de materiais feitos em madeira, corda ou sisal, além de tons terrosos em contraste com cores mais claras. E, claro, utilize plantas variadas para trazer também um ambiente mais fresco e aconchegante para funcionários e clientes.

Uso das cores amarelo cinza e azul

Todos os anos, a Pantone – referência mundial em cores -, anuncia quais são as cores tendência para o ano em vigor. Em 2021 os tons escolhidos por ela foram o Ultimate Grey e o Amarelo Iluminado. Segundo a empresa, a combinação dessas cores invoca a resistência e esperança. E após o ano de 2020, é tudo o que precisamos, não é mesmo? Então abuse dos tons de cinza, que é uma cor mais neutra. E em pequenos espaços ou elementos de decoração, aposte no amarelo vibrante. Já em locais onde é preciso manter o foco e a concentração, o ideal é investir no azul, em tons mais marinhos. Segundo a WGSN, outra presa ligada ao ramo de tendências e moda, essa cor também está em alta em 2021. Isso porque além de estimular o foco, ela também traz tranquilidade e acalma o pensamento.

Integração de ambientes

Após um ano marcado pelo isolamento social, o que muita gente quer é ficar junto, não é mesmo? Então outra das grandes tendências de decoração corporativa para este ano são os ambientes integrados. Ou seja, quanto menos paredes e divisórias entre os escritórios e nichos de trabalho, melhor. Mas é importante lembrar que o distanciamento dentro desses espaços deve ser mantido. Então as estações de trabalho devem permanecer com pelo menos um metro e meio de distância uma da outra.

Iluminação natural

Ainda na vibe de trazer o externo para dentro do escritório, apostar na iluminação natural também é apostar no seu bem-estar e no dos seus funcionários – e também dos seus clientes. Então, utilizar janelas amplas com cortinas claras também são uma forte tendência esse ano. Isso porque elas ampliam a sensação de luminosidade e dão a impressão de que o espaço é maior. Além disso, também trazem o conforto e bem-estar causados pelos raios do sol.

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Você sabe o que são Gatilhos Mentais e como eles ajudam nas vendas?

Quem nunca fez uma compra por impulso e ficou tentando arrumar justificativas para si mesmo depois? Ou mesmo realizou uma compra de forma “racional”, mas ficou com a sensação de que foi induzido a escolher o produto A em vez do produto B? Pois bem, por trás de tudo isso está uma poderosa ferramenta chamada Gatilhos Mentais. Você já ouviu falar? Então a gente explica para você como eles funcionam e como eles podem ajudar sua marca a crescer. E, de quebra, ainda te mostramos os principais que você pode utilizar!

O cérebro humano ainda é repleto de mistérios e a neurociência estuda diariamente as conexões que nos levam a agir nas mais diferentes ocasiões. Diante disso, podemos dizer que, de forma resumida, Gatilhos Mentais são estímulos externos que levam seu cérebro a tomar decisões de forma inconsciente. Sabemos que nosso dia a dia é repleto de um sem número de escolhas. Do momento em que acorda até a hora de ir dormir, um adulto toma, em média, 35 mil decisões. Então, nosso cérebro automatiza algumas delas a fim de evitar a fadiga de decisão e conseguir focar melhor nas escolhas que exigem um maior nível de reflexão acerca delas. E é aqui que entram os Gatilhos. Isso porque eles são justamente essas decisões que a gente toma sem nem perceber.

Mas isso lá funciona?

Antes que você pense “ah, isso é invenção do Marketing”, saiba que os Gatilhos Mentais são da própria natureza humana. Imagina só racionalizar cada simples decisão que você toma ao longo do dia? Pois bem, a psicologia e a neurociência estudam como nossas emoções, nossa cultura, a forma como fomos criados, como tudo isso influencia na nossa tomada de decisões. Isso porque são esses fatores que formam o inconsciente humano.E se analisarmos a fundo, muitas do que nós decidimos é baseado em experiências anteriores, conhecimentos adquiridos e, claro, emoção. Então já dá para ter uma ideia da importância desses fatores na hora de persuadir alguém a comprar.

A ciência por trás de tudo

O poder dos Gatilhos Mentais é tão grande que não demorou para que os profissionais do Marketing aprendessem a utilizá-lo. Do estudo do comportamento do consumidor nasceu o chamado Neuromarketing. Ou seja, além de compreender o que o cliente gosta, como ele vive, quais são suas dúvidas e preferências, o profissional da área ainda tenta entender o que se passa no inconsciente dessa pessoa.

Então, após entender o consumidor, se utilizar desse recurso faz com que as vendas cresçam. Mais adiante vamos falar alguns dos principais gatilhos mentais que você pode utilizar, mas pensemos na questão da novidade, por exemplo. Quem não gosta de uma novidade? Seja um item novo ou uma nova forma de usar um produto conhecido, dizer que algo é uma “novidade” acaba atraindo a atenção do consumidor. Principalmente se ele entender que é um dos primeiros – se não o primeiro – a poder experimentar tal novidade. Então, no fim das contas, é uma lógica simples: a relação entre consumidor e marca é nutrida pelos gatilhos que esta envia para a mente daquele.

Mas tudo pode ter um preço

Já dizia o clichê que “grandes poderes trazem grandes responsabilidades”, e neste caso não é diferente. Afinal, utilizar o poder de persuasão dos gatilhos de forma antiética pode trazer resultados desastrosos para sua empresa. Ou seja, nada de exagerar ou mesmo enganar seu consumidor utilizando enfoques irreais de seu produto. Voltando ao nosso exemplo, anunciar um produto que já existe em sua cartela como sendo um item “inovador” simplesmente por ter ganho uma nova roupagem, além de ser antiético, ainda vai gerar desconfiança no consumidor em relação à sua marca. E aqui o risco é de perder clientes por ser “pego na mentira”. Gatilhos Mentais são para persuadir, e não contar mentiras para vender.

E quais são os principais Gatilhos Mentais?

Agora vamos ao que interessa de verdade: os Gatilhos Mentais que sua empresa pode utilizar para enviar essas “mensagens subliminares” para seu público consumidor. Lembrando que, a seguir, listamos apenas alguns dos principais gatilhos, mas existem vários outros:

O Gatilho da Exclusividade

Quem não gosta de se sentir diferente e especial por conseguir algo de forma exclusiva? Pois o gatilho da Exclusividade funciona justamente por provocar no consumidor a sensação de que ele é único e escolhido dentre as demais pessoas para ter acesso a determinado item ou serviço. Aqui queremos cutucar o lado esnobe do consumidor. A ideia da Personalização também anda lado a lado desse gatilho. Afinal, fazer o cliente sentir que algo foi feito exclusivamente para ele faz com que ele se ache ainda mais especial.

O Gatilho da Escassez

Provavelmente esse é um dos gatilhos mais comuns na área de venda. Quem nunca ouviu um “compre porque está acabando”, um “últimas unidades” ou ainda um “vagas limitadas”? Essa sensação de que algo que pode ser uma excelente oportunidade está no fim desperta no ser humano quase que um instinto de sobrevivência. Ao perceberem que uma coisa está acabando, as pessoas tendem a correr para não perder a oportunidade.

O Gatilho do Prazer

Já notaram quantas campanhas publicitárias mostram o lado prazeroso de se consumir determinado item/serviço? Pois esse é o Gatilho do Prazer. Conheça profundamente as dores do seu cliente, da persona de sua marca. E, depois, apresente sua marca como solução, gerando prazer em quem opta por ela. Um gatilho simples, porém bastante eficiente.

Gatilho da Polêmica

Se o Gatilho do Prazer é simples, o da Polêmica pode trazer resultados incríveis, mas também pode ser desastroso. Isso porque, como o nome diz, a ideia é levantar polêmicas envolvendo sua marca ou produtos. Isso faz com que o público tome um partido – e a ideia é fazer com que seja o seu. Aqui, a controvérsia é uma poderosa aliada para colocar sua marca na boca do povo e atrair novos clientes. Quem utiliza muito esse recurso é o Burger King, que adora gerar polêmica com sua rivalidade com o McDonald’s.

Gatilho do Paradoxo da Escolha

Até aqui demos dicas de quais Gatilhos Mentais usar na sua empresa a fim de aumentar vendas. Pois bem, esse é um exemplo de gatilho para NÃO USAR. Isso porque, imagine um restaurante que você chega e o cardápio tem muitas páginas cheias de opções. As alternativas são tantas que podem paralisar o cliente diante de uma difícil decisão, certo? Pois bem, aqui a ideia é a mesma: cuidado para não oferecer opções demais a ponto de paralisar e até mesmo assustar seu cliente. Tente ao máximo facilitar as escolhas dele, organize vitrines de forma leve, no caso de e-commerce, use e abuse dos filtros. Tudo a fim de evitar disparar esse gatilho e gerar ansiedade.

Então, curtiu nosso conteúdo? Então acompanhe sempre nosso blog para acompanhar várias outras dicas para sua empresa!